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Edifício Rotunda – Portimão

"Edifício Rotunda" - denominação originária, de um prédio, com uma arquitetura "sui generis" (à data da construção), tendo-se tornado num edifício de referência, voltando à ribalta em 2007, após a sua recuperação, com um investimento de 10.000.000€.

Localizado na Avenida V6 - Rua Vau - Portimão, em 2004 o edifício encontrava-se abandonado, após um processo conturbado de exploração turística no regime "Time-sharing", cuja gestão danosa conduziu o negócio à falência.

Um promotor, revelou interesse em recuperar e reabilitar o edifício, e contratou uma empresa de construção civil, a "FIB - Construção, S.A.", na qual desempenhava funções.

Sendo a minha residência em Braga, estive deslocado em Portimão, durante cerca de 3 anos, 2 dos quais dedicado aquela obra, onde tive de fazer um esforço e abdicar da minha vida familiar, para de 15 em 15 dias regressar a casa e estar com a família. A propósito, fiz imensas viagens para o Algarve (mais de 50) sozinho a conduzir durante mais de 600 Kms, todas as segundas-feiras entre as 3,00h e as 8,00h da manhã!

A obra iniciou em 2004 e terminou em 2007, cujo edifício possui as dimensões de 150m de comprimento por 24m de largura, cerca de 40.000m2 de área, 11 pisos acima da cota de soleira, 1 piso em cave com 4.500m², 6 elevadores (4 panorâmicos), restaurante com cozinha industrial, piscina exterior e jardim. Exerci as funções de diretor de obra, onde estudei todos os projectos, efetuei a gestão da obra (consultas, contratação, processamento de autos de medição, análise e controlo financeiro, planeamento e licenciamento). Tornou-se uma obra particularmente difícil, porque para além de todos os constrangimentos, na altura havia escassez de mão-de-obra, principalmente de construção civil. Foi então que tive de contratar pessoas de várias origens, designadamente, imigrantes, provenientes da África, Brasil, Roménia, Rússia, Moldávia e Ucrânia (muitas vezes foi necessário dar formação aos trabalhadores). A População diária oscilava entre 80 e 120 homens, o que gerava imensos conflitos...
A intervenção consistiu em: demolir todas as paredes interiores, coberturas e caixilharias; a reconstrução consistiu em conceber habitações dotadas das exigências regulamentares (na época), nomeadamente, instalações elétricas, telecomunicações, rede de abastecimento de água, rede de esgotos, ar condicionado, revestimento de pavimentos, revestimento de paredes, tectos falsos, caixilharia com vidro duplo, estores eléctricos, carpintarias, louças, torneiras, pinturas, ventilação e desenfumagem, incluindo Sistema Automático de Deteção de Incêndios e Rede de Combate a Incêndios, com uma central de bombagem com 7 grupos (com variação de frequência!) e 2 reservatórios com 66,00m³ de capacidade.

Foi uma obra atípica, com casos interessantes, histórias para uma vida (uma boas outras menos), montamos, inclusive uma cantina no interior da obra (permitia aos trabalhadores aceder às refeições de forma mais económica).

O edifício hoje, é um espaço hoteleiro com a designação "Oceano Atlântico Apartamentos", podem visitar em:
Link: https://www.oceanoatlantico.com.pt/
 
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